Em comunicado enviado ao Diário de Odivelas, António Roque, presidente do Clube Atlético e Cultural (CAC) informa que recebeu do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol uma ordem de despejo, a partir de 26 de julho, das instalações que utiliza na Quinta do Porto Pinheiro.
«O CAC ocupa as instalações do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol ao abrigo de um protocolo com a Câmara Municipal de Lisboa, que resulta da falta de cumprimento por parte desta, na construção do Complexo Desportivo Municipal de Carnide, prometido desde a destruição do seu Complexo para construção de uma Feira Popular que nunca existiu» refere o comunicado.
A ordem de despejo emitida pelo Sindicato resulta do facto de, desde o começo da época desportiva 2023/2024, a Câmara Municipal de Lisboa nunca mais teve qualquer contato com o sindicato, apesar dos vários e-mails enviados pelo Sindicato e pelo próprio clube, e de várias tentativas através de outras formas de comunicação, não havendo qualquer resposta do município. Segundo António Roque até esta data não existe qualquer solução à vista para além do espeço que atualmente utilizam.
O Clube Atlético e Cultural tem cerca de 400 atletas, entre eles desporto adaptado e um funcionário que vive dentro dessas instalações que ao ser posto na rua, não terá sítio para viver e também funcionários que dependem da sua profissão e vencimento.
«Perante esta situação e com a falta de resposta da Câmara Municipal de Lisboa, especialmente do seu Presidente Carlos Moedas, e do Vereador Ângelo Pereira, vimos mostrar a nossa preocupação perante esta situação» diz o CAC reforçando que «Esta situação foi criada pela Câmara Municipal de Lisboa, e que tem vindo ao longo destes últimos anos, com mentiras e promessas, chutando com a barriga para a frente» e que o «O Clube Atlético e Cultural tomará as posições que achar que deve tomar em defesa do clube».