
Programa:
Dia 7 – 21h30 | Corte e Costura (M/12) Duração: 1h20
Sociedade Musical e Desportiva de Caneças
Companhia de Teatro “Os Estarolas” da Sociedade Musical e Desportiva de Caneças
Sinopse
Prudência e Clemência são duas irmãs viúvas com alguma idade já… costureiras e doces, escondem a sua esquizofrenia de toda a gente. Até o sobrinho, Luís Vítor, que as acompanha desde sempre, e que trata delas, deixou de perceber quando estas deixam de tomar a medicação, uma vez que elas estão peritas em esconder os sinais perante o sobrinho. Recusando tomar a medicação, cada vez a paciência para a nova clientela é menor, o que dá asas à sua imaginação e perversão. Morte atrás de morte… Alguém sobreviverá?
Elenco: Anabela Pires, Daniel Tapadas, Guilherme Nascimento, Joana Pereira, Miguel Frias e Rodrigo Relvas.
Dia 8 – 21h30 | Insubmissas (M/12) Duração: 60 min
Casa da Cultura da Póvoa de Santo Adrião
Teatro da Memória da Esquerda Alta
Sinopse:
No palco, ergue-se um tributo às mulheres que desafiaram, resistiram e amaram. “Insubmissas” é uma peça que atravessa gerações, entrelaçando histórias de força, sacrifício, dor e esperança.
De um tempo onde ser mulher era sinonimo de renúncia, ouvimos a voz de uma Mulher-Mãe, que viveu para os outros, criando filhos, trabalhando sem descanso, sonhando com vidas que nunca pôde ter. Mas no seu silêncio, encontramos a verdadeira essência da resiliência.
Segue-se a Mulher que se recusa a ser apagada, que desafia os padrões, que luta para ocupar os espaços que lhe negaram, que pinta os lábios de vermelho e pisa firme no palco da vida.
O espetáculo mergulha na escuridão do abuso e do medo, dando voz àquela que escreve uma carta ao seu tormento, um grito silencioso de quem perdeu o controle da própria existência, mas encontra forças para reivindicá-la de volta.
E no fim, a pergunta ressoa: “Quem és tu?” O eco das vozes de todas as mulheres que enfrentaram a dor, que carregaram o peso do mundo e, ainda assim, escolheram viver, amar, lutar.
Este espetáculo é um hino à coragem e ao legado de mulheres como as “Três Marias”, pioneiras na luta pela liberdade e igualdade.
No dia 8 de Março, honramos todas as mulheres que, com gestos pequenos ou revoluções gigantes, mudaram o mundo. Afinal… O nome delas é Mulher.
Elenco: Ana Teresa Tomé, Armando Trindade, Isabel Nunes, Marco Silveira, Marisa Lobo e Sandra Monteiro.
Dia 9 – 11h00 | Contos dos Nossos Avós (para todos os públicos) Duração: 40 minutos
Salão Nobre da União das Freguesias de Pontinha e Famões
Anzol Castiço – Associação Cultural
Sinopse:
Cinco adultos resolvem, após alguns anos da morte dos avós, visitar o sótão da casa. Lá descobrem vários artefactos que eram utilizados para animar os serões em família, durante as férias escolares. As memórias, o voltar a ser criança, o valorizar os tempos em família… entre outros, são estes os condimentos de um espetáculo para assistir em família.
Elenco: Ana Teresa Tomé, Emília Coelho, João Simões, José Fonseca e Maria de Jesus Correia.
17h00 | A RUA(M/12) Duração: 60 min
Sociedade Musical Odivelense
Sede da Sociedade Musical Odivelense
Sinopse:
Odivelas, hoje Concelho, foi ao longo dos anos palco de importantes factos históricos. Aqui a nossa história ganhou raízes, nas ruas, nos parques, nos edifícios.
Algumas das figuras principais desses momentos, vêm ao encontro da sua história, no lugar onde de algum modo se identificam.
O encontro dos habitantes locais, no rebuliço do seu dia-a-dia, com essas personagens, são momentos de conhecimento.
Conhecimento que tantas vezes mora ao nosso lado e se desconhece.
Dia 15 – 21h30 | A Farsa de Inês Pereira(M/12) Duração: 45 min
Auditório da Escola Secundária da Ramada
TEO – Teatro Experimental de Odivelas da We4
Sinopse:
Inês Pereira é uma jovem, bonita e solteira, que, para se livrar do tédio, sonha casar-se com um homem nobre, rico, bem parecido e mundano.
Fútil, ambiciosa, preguiçosa e interesseira, casa-se duas vezes apenas para se livrar das tarefas da vida doméstica e da alçada maternal.
Mas as coisas não correm como ela sonhava e, não conseguindo a liberdade pretendida com o primeiro casamento, consegue-a no segundo, com um marido ingénuo.
Segundo a tradição, a peça foi escrita em resposta a um desafio lançado por alguns homens sábios de Lisboa, que colocaram em dúvida a autoria das obras de Gil Vicente, sugerindo tratar-se de plágio. A fim de provar a sua inocência, o dramaturgo pediu que lhe dessem um tema qualquer para que produzisse uma peça e foi-lhe proposto, então, que criasse um enredo a partir do mote «Mais quero asno que me leve que cavalo que me derrube» ditado popular muito comum na época.
Esta peça foi representada pela primeira vez em 1523, no mosteiro de Tomar, perante o rei D. João III, e é considerada a obra mais complexa que Gil Vicente compôs.
Elenco: Leonor Brás, Inês Pedroso, Mónica Rebelo, Ana Paula Gonçalves, Ana Teresa Tomé, Olga Serra, Gonçalo Ramalho, André Carvalho, Catarina Manso, Margarida Neves e Beto Fonseca.
Dia 16 – 16h00 | Rosas para D. Dinis(M/6) Duração: 40 min
Refeitório das Alunas do Mosteiro de Odivelas
Cem Fios – Teatro de Marionetas
Peça de teatro apresentada no âmbito do Sétimo Centenário da Morte do Rei D. Dinis 1323-2023
Sinopse:
“Rosas para D. Dinis” é um relato histórico-teatral, feito com marionetas e atores, do reinado de D. Dinis e sua consorte, D. Isabel. Abrange a época que vai da sua coroação como 6º Rei de Portugal, passando por alguns dos seus vastos feitos governativos: o ordenamento do território, o casamento com D. Isabel de Aragão, a criação da Universidade, a plantação do Pinhal de Leiria, as lutas com o seu irmão, entre outros. Relata-nos também situações da sua vida privada: o relacionamento com D. Isabel, o seu gosto pela poesia, a construção dos conventos, os filhos legítimos e ilegítimos… Descreve o espírito de bondade da Rainha e a sua entrega religiosa, passando pelo Milagre das Rosas e a Lenda do Urso, que deu origem ao Convento de Odivelas, onde repousa o Rei D. Dinis, por sua própria vontade.
Elenco: Joaquim Guerreiro e Diana Neves (co-criadores, atores e marionetistas)